segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

CORPO DE MULHER

Pele macia, suave delícia
Pelos escassos, penugens brilhantes
Hálito doce como a manhã de sol
Olhos graúdos, boca escaldante
E percorro cada centímetro desta escultura
Vivo cada momento de loucura
Apaixonado por tanta beleza
Tenros seios, rijos aos meus beijos
E que bunda carnuda!
Que púbis menina!
Que vulva cheirosa!
Deliciosa, pulsante.
Gulosa!
Coxas roliças e pés de cristal
Arrepios, suspiros, gemidos
Saio de mim ao rolar pelo chão com ela
Viajo às estrelas ao vê-la em meus lençóis
Nua
Linda
E me entrego aos seus caprichos
Eterno amante
Lanço-me aos prazeres do amor
Mas não é necessário tê-la
Basta-me contemplar esta fada desnuda
E imaginar carícias e beijos
Por todo seu corpo de deusa
 Amá-la em segredo
E morrer de paixão
Sem violar, sem macular.

Um comentário:

  1. Sim, o corpo da mulher...
    que instrumento perfeito!
    as curvas e as saliências,
    magnitude esplendorosa.
    Sons e paixão reverberam
    entoam na alma dos poetas
    ecoando em seus cânticos
    admiração por suas musas.
    Formas suaves, arredondadas
    obras perfeitas da natureza.
    Nada há o que mais seduza
    os embaixadores do amor,
    do que a mulher desejada.
    Os eternos galanteadores
    espalham pelo ar sua paixão
    por essa maciez e fragrância
    feminina beleza em poesia,
    para sempre reverenciada.

    Valter Montani

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